Fundação Negro Amor

A Fundação Negro Amor – FNA é uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada em 2006 pelo fotógrafo, publicitário e produtor cultural Sérgio Guerra, com a missão de contribuir para que populações afrodescendentes historicamente excluídas conquistem direitos políticos, sociais e culturais e construam a cidadania.

A necessidade da representatividade formal da FNA surgiu após algumas iniciativas voluntárias envolvendo movimentos sociais, contra o racismo e o preconceito e a favor da inclusão social. Nos últimos 8 anos sua atuação prioritária está voltada para a defesa do direito à Educação, em especial a educação pública e comunitária em Salvador/Bahia, seja por meio das ações de formação política-pedagógica continuada com as escolas comunitárias, seja por meio das ações em rede visando incidir nas políticas públicas nas áreas de educação, do livro, da leitura e das bibliotecas. A FNA compreende que a inclusão social só acontecerá de fato através da Educação comprometida com a construção de uma sociedade democrática, participativa, solidária, inclusiva, laica e plural. 

As ações da FNA são voltadas para o público de crianças e adolescentes, educadoras e gestoras de escolas comunitárias, situadas em bairros populares de Salvador e os projetos de formação e assessoria são realizados em parceria com a Associação de Escolas de Educação Comunitária da Bahia – AEEC, que possui um histórico compromisso de luta pela qualificação da educação comunitária. 

Como sinal concreto do compromisso com a melhoria do desempenho escolar em leitura e escrita de crianças e visando contribuir para mudanças nas práticas pedagógicas, a FNA criou o projeto Edital FNA, com o objetivo de ampliar as oportunidades de desenvolvimento lúdico-educativo de crianças e adolescentes e fomentar práticas leitoras na Rede de Escolas Comunitárias. 

A FNA acredita que a ação continuada de fomento à leitura, à escrita e à construção da capacidade de interpretação pode fazer a diferença na qualificação de pessoas em relação à compreensão do mundo, na formação plena do sujeito crítico, autônomo e criativo, e no despertar da vontade de pensar e de se envolver nas questões coletivas.